O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá,
mas principalmente, o que ele tira de mim:
a carência, a ilusão de autossuficiência,
a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios.
Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um,
para qualquer coisa, a qualquer hora.
Ele apazigua o meu peito
com uma lista breve de prós e contras.
Mas me dá escolhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário