Sim, é verdade que existe um dito popular avisando que “quem muito escolhe acaba escolhido”. Entretanto, o lembrete serve para nos alertar sobre o excesso de críticas, o orgulho exagerado ou a análise que paralisa, que impede a tomada de decisão.
Ou seja, o ideal é aprender a calibrar o coração para que não haja nem negligência no ato de decidir se é hora de exercitar o amor ou de esperar, nem um medo sem sentido de tentar de novo. Pessoas carentes demais, que aceitam qualquer relacionamento para aplacar seu pavor de ficar só e ter de encarar a si mesmo e suas limitações, certamente vão terminar e começar relações sem se questionarem qual o aprendizado, qual o amadurecimento para um futuro encontro que seja mais satisfatório e harmonioso.
Por outro lado, pessoas críticas demais, orgulhosas demais ou que morrem de medo de se entregar a uma relação e vir a sofrer, também pagarão um preço alto, muitas vezes amargando a solidão e se privando da alegria e do privilégio de vivenciar o amor.
Minha sugestão é para que você, em primeiro lugar, tenha muito claro para si o que realmente deseja viver quando o assunto é amor. O que tem para oferecer? Quanto se sente preparado para lidar com as dificuldades que vêm à tona num relacionamento, sejam elas ciúme, insegurança, falta de auto estima, ausência do outro, diferenças de ritmo, etc.? Quanto já aprimorou sua habilidade de se comunicar, de falar sobre o que sente, o que quer e, principalmente, de ouvir o outro e tentar uma conciliação sempre que necessário?
Depois, com um mínimo de auto-conhecimento, sugiro que você se questione e reflita sobre sua noção de merecimento e crenças. Quanto você realmente acredita que merece viver um amor baseado na confiança, na lealdade e na intensidade? Quanto você realmente acredita que possa existir um amor assim? Pode apostar: se você não acredita nesta possibilidade, dificilmente vai viver uma relação que valha a pena, simplesmente porque esta opção não faz parte do seu universo.
E, por último, mais do que ansioso ou distraído, mantenha-se tranqüilo e seguro de que o amor acontecerá no momento certo. Nem antes e nem depois. Não é preciso que você busque desesperadamente. Apenas viva a partir do que existe de melhor em você e permaneça presente, atento ao que acontece ao seu redor. E todo o universo estará conspirando a seu favor, porque, afinal de contas, nascemos para amar e sermos amados.
Olá,Keyti.
ResponderExcluirGostei muito do trabalho em seu blog, pois aborda temas variados em seus posts.Parabéns pela iniciativa, à blogosfera precisa de tralhos assim. Já estou seguindo seu blog, se desejar conhecer meu trabalho de estudos historicos o endereço é http://www.construindohistoriahoje.blogspot.com
Um abraço,
Leandro
Adorei o texto, muito bom mesmo!
ResponderExcluirBj gde e um otimo domingo.
Eu já usei suas sugestões e mais outras que me deram... ahahah... Acho que em matéria de relacionamento, umas pessoas nascem com sorte, outras estão na média e uma parcela da população é azarada. Eu sou da última. Só traste, meu último relacionamento era tão ruim, que até que nem me conhecia direito disse que fiz a coisa certa ao me separar... rs
ResponderExcluirObrigada pela visita!
Beijocas